quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A probabilidade estatística do AMOR à primeira VISTA ~3 cap

-Bem -diz seu pai- , conseguiu outro voo?

-Sim, mas só chega às dez.

-Amanhã?

-Não, hoje -responde.- Vou viajar de cometa.

O pai ignora o comentário.

-É muito tarde. Muito perto da cerimônia. Não vou conseguir buscar você -informa e cobre o telefone para falar com Charlotte- Podemos pedir para a tia Marilyn ir te pegar.

-Quem é tia Marylin ?

-É a toa da Charlotte.

-Tenho 17 anos -lembra ~*seunome*~ -, com certeza consigo pegar um táxi sozinha até a igreja.

-Não sei -diz o pai-, é a sua primeira vez em Londres... -Ele afasta o telefone e tosse, limpando a garganta.

-Você acha que sua mãe concordaria com isso?

-Mamãe não está aqui -responde ~*seunome*~ - Acho que só participou do primeiro casamento.

Silêncio no outro lado da linha.

-Vai dar tudo certo, papai. Encontro você na igreja amanhã. Não evo me atrasar tanto assim.

-Está bem -responde o pai com carinho. - Estou com saudade.

-Eu sei -responde, sem conseguir dizer o mesmo- Até amanhã.

Só se lembra de que devia ter perguntado sobre o jantar de ensaio depois que desliga. Na verdade, não está tão curiosa assim.

Por um longo tempo, ela fica parada com o telefone na mão, tentando não se apavorar com o que espera no outro lado do oceano. O cheiro de manteiga que vem de uma barraca de pretzel está deixando ~*seunome*~ enjoada. Queria se sentar, mas aquela área está lotada de passageiros. É o fim de semana do feriado de Quatro de Julho. As telas de previsão do tempo mostram mapas com tempestades se aproximando do Centro-Oeste. As pessoas já começam a se acomodar em vários cantos do terminal como se fossem morar lá para sempre. Há várias malas ocupando assentos, famílias acampadas, caixas gordurosas de lanches do McDonald's. Ela passa por um homem que está dormindo em cima da mochila. Sente o chão e as paredes muito próximas e a pressão da multidão. E tem que se lembrar de respirar fundo...


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A probabilidade estática do AMOR à primeira VISTA ~Cap 2

- Ele ainda é seu pai -dizia a mãe como se ela tivesse esquecido. - Se você não for, vai se arrepender depois. Sei que é difícil imaginar isso quando se tem 17 anos, mas acredite em mim. Um dia você ainda vai se arrepender.

~*seunome*~ achava que não.

A atendente digita no teclado do computador com certa ferocidade, batendo nas teclas e fazendo barulho ao mascar chiclete.

-Você está com sorte -diz, balançando as mãos no ar.- Posso colocá-la no voo de 22h24. Assento 18A. Janela.

~*seunome*~ fica até com medo de perguntar, mas arrisca mesmo assim:
-Chega que horas?

-Chega 9h54 -diz a atendente.- Amanhã de manhã.

Imagina a caligrafia delicada no grosso convite marfim de casamento, que estava há meses em cima da cômoda. A cerimônia começa no dia seguinte meio-dia, o que significa que,se tudo sair conforme planejado - o voo e a alfândega, os táxis e o Trânsito, se tudo for perfeitamente coreografado -, ainda há uma chance de conseguir chegar a tempo. Uma pequena chance.

-O embarque começa neste portão às 21h45 - comunica a atendente, entregando-lhe vários papéis organizados num pequeno envelope. - Tenha um excelente voo.

   Vai até as janelas e examina as fileiras de cadeiras cinza.
A maioria está ocupada e as que restam estão com o estofado amarelo à mostra, como ursinhos de pelúcia descosturados.
Ela coloca a mochila sobre a mala de mão, pega o celular e procura o número do pai na lista de contatos. Está registrado como "O professor", apelido que ganhou da filha há um ano e meio, quando anunciou que não voltaria a Connectinut; depois disso, a palavra pai acabou virando um incômodo sempre que ela abria o celular.

Seu coração dispara com o toque do telefone; ele liga regularmente, mas ela quase nunca liga de volta. É quase meia-noite na Inglaterra, e quando finalmente atende, a voz do pai está rouca e lenta de sono ou de álcool - talvez de ambos.

- ~*seunome*~ ?

-Perdi meu voo - diz com o tom seco que naturalmente aparece quando fala com o pai. É efeito do desgosto que sente por ele.

-O quê ?

Suspira e repete a informação.

-Perdi o voo.

Ao fundo, ~*seunome*~ escuta Charlotte murmurando, e alguma coisa queima dentro dela, um pequeno surto de raiva.Apesar dos e-mails carinhosos que a mulher mandou desde o noivado - eram cheio de planos para o casamento, fotos da viagem a Paris e pedidos para que não ficasse distante, todos assinados com um entusiasmo " :-))) " (como se apenas uma carinha feliz não bastasse) -, há exatamente um ano e 96 dias, ela decidiu que ia odiar a mulher, e um convite para ser madrinha não era o suficiente para mudar isso.

-Bem -diz seu pai- , conseguiu outro voo ?


A probabilidade estatica do AMOR à primeira VISTA ~Cap 1~

18h56 Hora da Costa Leste.23h56 Hora de Greenwich          Aeroportos são verdadeiras câmaras de tortura quando se tem claustrofobia.Não apenas por causa do iminente perigo -ficamos presos como sardinhas e somos catapultados pelo ar dentro de tubo de metal-, mas também por causa dos terminais, da quantidade de pessoas, da confusão que turva a vista, do zumbido que atordoa, de todo o movimento e do barulho, do frenesi e do vozerio, tudo isso selado por janelas de vidro, como se fosse uma monstruosa fazenda de formigas.    Isso é Apenas uma das várias coisas que ~*seunome*~ está tentando ignorar enquanto espera no balcão de embarque.Está ficando escuro e o avião já deve estar sobrevoando o Atlântico. Ela pode sentir alguma coisa em seu interior se desfazendo, como o ar que sai lentamente de um balão. Parte da sensação se relaciona ao voo muito próximo e parte ao aeroporto em si, mas o maior problema - o maior de todos - é saber que vai se atrasar para um casamento ao qual nem queria ir. Essa ironia do destino a faz querer chorar.   Os atendentes da companhia aérea se reuniram atrás do balcão e olham para ela com impaciência. A tela atrás deles já anuncia o próximo voo do JFK para Hearthrow, um voo que só sairia em três horas. Fica cada vez mais claro que é ~*seunome*~ quem está impedindo que o expediente da equipe acabe.- 

-Lamento, senhora - diz uma das atendentes, disfarçando um suspiro. - Não há nada que possamos fazer, a não ser coloca-lá em um noo mais tarde.
    
   ~*seunome*~ concorda. Ela passou as últimas semanas desejando secretamente alguma coisa desse tipo acontecesse, embora as cenas que imaginou fossem mais dramáticas: greve nacional dos aeroviários, uma chuva de granizo épica, um caso raro de gripe ou de sarampo que a impedisse de viajar. Seriam razões perfeitamente aceitáveis para que não visse o pai caminhando pelo corredor da igreja para se casar com uma mulher que ela nunca havia encontrado.

No entanto, atrasar-se quatro minutos para o voo soava um pouco conveniente demais, até suspeito, e ~*seunome*~ não sabe ao certo se seus pais -tanto o pai quanto a mãe- entenderiam que não foi culpa sua. Na verdade, isso provavelmente faria parte da pequena lista de tópicos sobre a qual os dois concordavam.

Foi ideia dela faltar ao ensaio para o jantar e chegar em Londres na manhã do casamento. ~*seunome*~ não via o pai havia mais de um ano e não achava que seria capaz de sentar em um salão com todas as pessoas mais importantes para ele - amigos e colegas de trabalho, o mundinho que construiu no outro lado do oceano- enquanto brindavam a sua saúde, felicidade e vida nova. Se pudesse decidir, nem iria ao casamento, porém essa decisão não foi negociada.


Gifs Austin Mahone ~* What About Love *~ by: Feêh











"A Probabilidade estatística do AMOR à primeira VISTA" ~*Prólogo*~

Aviso do Imagine : Só lê o texto.. As coisas sobre o Austin Mahone não estão totalmente CORRETAS tipo : Ele morar em Miami... Ele ser um cantor pop star ... e tals tá ?? Pois este imagine é na cidade de Londres e tal.. e não tem nada a ver com o Brasil. Só Lê e comente se Gosto ou Não ... bjjs


Tanta coisa podia ter sido diferente.
   Imagine se ela não tivesse esquecido o livro. Não teria que voltar correndo para casa enquanto a mãe esperava no carro, com o motor soltando fumaça no ar quente da tarde.
   Ou mesmo antes: imagine se ela não tivesse experimentado o vestido. Não teria percebido que as alças estavam muito compridas, e sua mãe não precisaria pegar o antigo kit de costura, nem transformar a mesa da cozinha numa mesa cirúrgica para tentar salvar o pobre pedaço de seda lilás no último minuto.
   Ou mais tarde: se ela não tivesse cortado o dedo com o papel na hora de imprimir a passagem, se não tivesse perdido o carregador do celular, se não tivesse enfrentado o trânsito até o aeroporto. Se não tivessem errado o caminho e se ela não tivesse demorado a achar o dinheiro do pedágio - as moedas caíram embaixo do assento e os passageiros nos carros atrás delas buzinaram sem perdão. Se a rodinha da mala não tivesse emperrado.
Se ela tivesse corrido mais rápido até o portão de embarque.
    Talvez os atrasos no decorrer do dia sejam apenas detalhes, mas, se não fosse por eles, teria sido por causa de alguma outra coisa: as condições do tempo no Atlântico, a chuva em Londres, as nuvens pesadas que ficaram muito tempo no ar, antes de se dissiparem. ~*seunome*~ não acreditava em coisas como acaso ou destino, mas também jamais acreditou na pontualidade das companhias aéreas.
    Quando é que um avião consegue sair na hora ?
    Ela nunca havia perdido um voo na vida. Nem uma vez.
    No entanto, quando chegou ao portão naquela noite, encontrou os atendentes fechando a entrada e desligando os computadores. O relógio marcava 18h48, e lá fora o avião parecia uma fortaleza de metal. Ficou claro na expressão dos funcionários que ninguém mais entraria naquela coisa.
     Ela estava quatro minutos atrasada, o que não parece ser muito. É o tempo de um comercial, de um intervalo entre aulas, de descongelar um prato no micro-ondas. Quatro minutos não é nada. Todo santo dia, em qualquer aeroporto, há pessoas que estão atrasadas para o seu voo. Chegam respirando de forma ofegante e se jogam no assento, aliviadas por estarem ali.
     Mas não ~*seunome*~ Sullivan, que, de pé diante da janela, deixa a mala cair no chão e observa o avião se distanciar da rampa semelhante a um acordeão, com as asas girando enquanto a parte da frente se direciona para a pista de decolagem sem ela.
     No outro lado do oceano, seu pai brinda uma última vez, e a equipe do hotel - todos de luvas brancas - cuida dos talheres de prata para a cerimonia da noite seguinte. Atrás dela, o garoto com a passagem para o assento 18C no voo seguinte para Londres como rosquinha, sem notar os pedacinhos na camisa vermelha.
     ~*seunome*~ fecha os olhos só por um momento. Ao abri-los novamente, o avião não está mais lá.
     Quem diria que quatro minutos poderiam mudar tudo?

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Gostando ?? Comentem a unica coisa que peço .. Pelo menos 1 comentário , e amanhã posto o Primeiro Cap .. assim que chegar da escola e almoçar.. Bjjs



Novo Imagine u.u

 Esse não vo demorar mt... ou talvez sim... os Cap serão Grandes ... espero que gostem ..

jájá posto o primeiro Capitulo de "A Probabilidade estatística  do AMOR à primeira VISTA"

by: Feêh

domingo, 15 de setembro de 2013

23° cap/1°temporada --Say Somethin

Nós fomos para casa sozinhas. De onibos. Os meninos mais tarde chegaram lá...

- (s/n)? Não esta ouvindo a porta? - Jhullie chamou minha atenção. Nós aviamos chegado faz um tempo em casa. Eu estava destraida. 

- Sim, mas eu não queria atender. - Fui relutante pra porta, quando eu abri o Austin e o Alex estava do lado de fora. Alex me deu uma abraço e entrou sem falar nada. Já foi direto falar com Jhullie 

- Oi - Eu falei pro Austin que ainda não tinha entrado 

- Oi amor - Eu pensei que ele ia me abraçar, mas me segurou pela cintura e me beijou. No começo eu exitei, mas depois acabei sedendo. 

Depois que ele entrou nós se sentamos juntos. E ele pegou na minha mão entrelaçando nossos dedos. Eu na verdade não sabia como agir, não somos namorados, e eu ainda estava muito zangada pelo que aconteceu mais sedo. 

- Já estão assim é? - Alex pergunto debochando

- Por que você não me ligou (s/n)? Porque não chamou eu e o Alex pra buscar vocês? 

- Por que eu não quis! 

- Ela ta com raiva de você Austin! - Jhullie falou. 

- Não to não. 

- Por que am...

- PARA DE ME CHAMAR DE AMOR AUSTIN. EU NÃO SOU SUA NAMORADA. - Eu realmente gosto do Austin mas ele estava me irritando, se ele quisesse me chamar de amor ou de qualquer outra coisa ele tinha que me pedir em namoro, to cansada dessa indecisão dele. 

Fui pra cozinha irritada e pude perceber que o Austin estava me seguindo. 

- Porque você ta assim?

- Não é nada, é só que você fica me beijando e me chamado de amor sendo que não somos nada, fica estranho. 

- Ok' mas eu vim aqui por outro motivo. - Quando ele falou isso pude ouvi que a Jhullie deu um grito na sala. 

- O que foi isso? - Perguntei desconfiada 

- Eu acho que ele ficou animada com a noticia 

- Que noticia Austin? 

- Eu e o Alex vamos viajar para o Brooklyn na premiação do VMA, então… Vamos ficar fora por alguns dias e logo depois… eu vou continuar com a Red Tour que eu tinha dado uma parada logo antes de você chegar… E, hã, eu queria saber se você quer viajar comigo e com o Alex, e eu acho que a Jhullie já aceitou pelo grito dela. E aí? Topa ir pra Paris por algumas semanas? 

- Serio? É CLARO QUE EU ACEITO - Pulei no colo dele e dei um abraço apertado sentindo seu cheiro entrar pelas minhas narinas e tomando conta do meu pulmão. Dessa vez eu não pude resistir e dei um beijo nele ignorando minhas próprias regras. 

Depois do beijo fomos para sala e a Jhullie veio pulando pro meu colo. 

- AAAAH EU VOU PRA MINHA CIDADE NATAL, VOCÊ VAI CONHECER MINHA FAMÍLIA! EU TO TÃO FELIZ! Você vai né?

- Acho que sim… 

-------------------------Continua-----------------------