-Sim, mas só chega às dez.
-Amanhã?
-Não, hoje -responde.- Vou viajar de cometa.
O pai ignora o comentário.
-É muito tarde. Muito perto da cerimônia. Não vou conseguir buscar você -informa e cobre o telefone para falar com Charlotte- Podemos pedir para a tia Marilyn ir te pegar.
-Quem é tia Marylin ?
-É a toa da Charlotte.
-Tenho 17 anos -lembra ~*seunome*~ -, com certeza consigo pegar um táxi sozinha até a igreja.
-Não sei -diz o pai-, é a sua primeira vez em Londres... -Ele afasta o telefone e tosse, limpando a garganta.
-Você acha que sua mãe concordaria com isso?
-Mamãe não está aqui -responde ~*seunome*~ - Acho que só participou do primeiro casamento.
Silêncio no outro lado da linha.
-Vai dar tudo certo, papai. Encontro você na igreja amanhã. Não evo me atrasar tanto assim.
-Está bem -responde o pai com carinho. - Estou com saudade.
-Eu sei -responde, sem conseguir dizer o mesmo- Até amanhã.
Só se lembra de que devia ter perguntado sobre o jantar de ensaio depois que desliga. Na verdade, não está tão curiosa assim.
Por um longo tempo, ela fica parada com o telefone na mão, tentando não se apavorar com o que espera no outro lado do oceano. O cheiro de manteiga que vem de uma barraca de pretzel está deixando ~*seunome*~ enjoada. Queria se sentar, mas aquela área está lotada de passageiros. É o fim de semana do feriado de Quatro de Julho. As telas de previsão do tempo mostram mapas com tempestades se aproximando do Centro-Oeste. As pessoas já começam a se acomodar em vários cantos do terminal como se fossem morar lá para sempre. Há várias malas ocupando assentos, famílias acampadas, caixas gordurosas de lanches do McDonald's. Ela passa por um homem que está dormindo em cima da mochila. Sente o chão e as paredes muito próximas e a pressão da multidão. E tem que se lembrar de respirar fundo...
já Continuo Kisses ...
-Quem é tia Marylin ?
-É a toa da Charlotte.
-Tenho 17 anos -lembra ~*seunome*~ -, com certeza consigo pegar um táxi sozinha até a igreja.
-Não sei -diz o pai-, é a sua primeira vez em Londres... -Ele afasta o telefone e tosse, limpando a garganta.
-Você acha que sua mãe concordaria com isso?
-Mamãe não está aqui -responde ~*seunome*~ - Acho que só participou do primeiro casamento.
Silêncio no outro lado da linha.
-Vai dar tudo certo, papai. Encontro você na igreja amanhã. Não evo me atrasar tanto assim.
-Está bem -responde o pai com carinho. - Estou com saudade.
-Eu sei -responde, sem conseguir dizer o mesmo- Até amanhã.
Só se lembra de que devia ter perguntado sobre o jantar de ensaio depois que desliga. Na verdade, não está tão curiosa assim.
Por um longo tempo, ela fica parada com o telefone na mão, tentando não se apavorar com o que espera no outro lado do oceano. O cheiro de manteiga que vem de uma barraca de pretzel está deixando ~*seunome*~ enjoada. Queria se sentar, mas aquela área está lotada de passageiros. É o fim de semana do feriado de Quatro de Julho. As telas de previsão do tempo mostram mapas com tempestades se aproximando do Centro-Oeste. As pessoas já começam a se acomodar em vários cantos do terminal como se fossem morar lá para sempre. Há várias malas ocupando assentos, famílias acampadas, caixas gordurosas de lanches do McDonald's. Ela passa por um homem que está dormindo em cima da mochila. Sente o chão e as paredes muito próximas e a pressão da multidão. E tem que se lembrar de respirar fundo...
já Continuo Kisses ...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirContinua cap. 24 da 1 temporada
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